Desembargo Ambiental: Como a Regularização e a Conformidade com a Legislação Podem Ajudar Você a Retomar Suas Atividades
- Ivan Lobato
- 3 de nov. de 2024
- 3 min de leitura
Enfrentar um embargo ambiental é uma situação complexa, que exige adequação rigorosa às leis ambientais para retomar o uso da propriedade de maneira segura e sustentável. Conheça a importância da regularização e os principais passos legais para resolver o embargo de sua área.

🌱 Entenda o Embargo e Suas Implicações
O embargo ambiental é uma medida de paralisação imposta por órgãos ambientais, como Ibama, SEMAS-PA ou Secretarias Municipais, em casos de desmatamento ou outras infrações ambientais. Ele implica restrições no uso da área e pode vir acompanhado de multas e sanções. Para liberá-lo, é necessário cumprir a legislação ambiental e comprovar a adequação da propriedade.
📜 Legislações Essenciais para a Regularização
A regularização e o desembargo dependem da conformidade com uma série de normas ambientais. Entre as principais legislações que regem esse processo, destacam-se:
Código Florestal Brasileiro (Lei nº 12.651/2012) – Esta é a lei que estabelece diretrizes para o uso sustentável das propriedades rurais. Para propriedades embargadas, o Código Florestal exige o Cadastro Ambiental Rural (CAR) e a adesão ao Programa de Regularização Ambiental (PRA), que são passos cruciais para a regularização de passivos ambientais.
Cadastro Ambiental Rural (CAR) – Instituído pelo Código Florestal, o CAR é obrigatório para todas as propriedades rurais. Ele consiste em um registro eletrônico que identifica as áreas de proteção permanente, reserva legal, e demais características ambientais do imóvel. Sem ele, o desembargo da área não é possível.
Programa de Regularização Ambiental (PRA) – Também previsto no Código Florestal, o PRA permite ao proprietário adequar-se gradualmente, recuperando áreas degradadas e compensando passivos. A adesão ao PRA é obrigatória para quem possui áreas de proteção permanente (APP) ou reserva legal em desconformidade.
Licença de Atividade Rural (LAR) – A LAR é exigida por órgãos estaduais e municipais e autoriza a realização de atividades rurais, comprovando que o uso da terra atende aos requisitos ambientais. No Pará, é um documento indispensável para mostrar que as operações respeitam as diretrizes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (SEMAS-PA) e para acessar benefícios como linhas de crédito e financiamento.
Reposição Florestal e Compensação Ambiental (Resoluções CONAMA nº 369/2006 e nº 411/2009) – Para áreas onde ocorreu desmatamento, a legislação federal e as normativas locais exigem a reposição florestal, que pode ser realizada por meio do plantio de mudas de espécies nativas ou através de compensações. No Pará, a SEMAS-PA também regulamenta o pagamento para o fundo de compensação ambiental, uma medida para promover a recuperação das áreas impactadas.
🚀 Passo a Passo para o Desembargo
Com base nas legislações vigentes, o processo de desembargo requer uma sequência de ações e documentos. Veja o que é necessário:
Diagnóstico Completo da Situação do Embargo: Identificar o tipo de embargo e os documentos exigidos, avaliando as áreas de passivo ambiental e as adequações necessárias para garantir a regularidade.
Cadastro e Adesão ao CAR e PRA: Se ainda não tiver, é essencial registrar a propriedade no CAR e, caso possua áreas de passivo, aderir ao PRA para comprovar o compromisso com a recuperação ambiental.
Licenciamento de Atividade Rural (LAR): Obter a LAR ou regularizá-la é necessário para que a propriedade esteja autorizada a realizar atividades produtivas conforme os padrões da SEMAS-PA ou da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
Implementação de Reposição Florestal: Em áreas onde houve desmatamento, é necessário realizar a reposição florestal. Esse passo inclui o plantio de mudas nativas ou a compensação ambiental para garantir a recuperação e promover a sustentabilidade.
Apresentação de PRAD (Plano de Recuperação de Área Degradada): Muitas vezes, os órgãos ambientais exigem a entrega do PRAD para garantir a recuperação efetiva da área embargada. O PRAD detalha as ações de restauração, garantindo a adequação da propriedade.
🏆 Benefícios de Estar Regularizado
Regularizar a propriedade não é apenas uma exigência legal; é um investimento que traz benefícios reais para o produtor rural:
Segurança Jurídica: Evita novos embargos, multas e penalidades, proporcionando tranquilidade para operar sem riscos.
Acesso a Crédito e Incentivos: Propriedades regularizadas têm acesso a linhas de crédito e incentivos voltados para o agronegócio sustentável.
Valorização da Propriedade: Imóveis em conformidade ganham valor de mercado, sendo mais atrativos para parcerias e negócios futuros.
Imagem e Responsabilidade Ambiental: Empresas e propriedades regularizadas fortalecem sua reputação no mercado, demonstrando compromisso com a sustentabilidade.
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